sábado, 23 de maio de 2009

REFLEXÃO...








“Essa é uma história (real) pra encorajar pessoas a nunca desistirem, apesar das dificuldades parecerem insuperáveis... A persistência com o propósito certo é uma virtude admirável”.






Uma coisa que sempre gostei muito enquanto criança era abrir presentes. Aquela sensação de rasgar o papel todo, matar a curiosidade... O presente nem precisava ser meu, mas rasgar o papel era uma emoção...
Aí a gente cresce e os presentes mudam, rsrsrs... Nada de carrinhos, bolas ou aqueles brinquedos de criança: agora o que queremos mesmo são as novidades...
Me lembro muito bem quando ganhei meu primeiro teclado. A maior novidade da minha vida até então (antes tinha sido o meu Atari 2600...): o super teclado CASIO CT-460. Teclas grandes (iguais aos de hoje, visto que até então eu só treinava em um Hering...), 4 oitavas inteiras, alto-falantes laterais e alguns timbres... Eu, que tinha acabado de decidir que iria aprender a tocar esse negócio por bem ou por mal, estava maravilhado. Passava horas encima do instrumento, aprendendo a diferença de sétima e sétima maior (dentre outras coisas... rs...). Tirar os grampos daquela caixa de papelão foi muito bom, rsrsrs...
Então pintou uma oportunidade única: tocar com uma banda profissional (uau!). Eu já andava me arriscando pelas igrejas, irritando os caras que tocavam bem, com aquele som maravilhoso do teclado (???), mas agora era diferente... E o melhor: era com a banda que eu era fã na época: Novo Som.
Cara... Eu com 16 pra 17 anos. Garoto e cheio de vontade de fazer alguma coisa útil. Tendo a oportunidade de tocar com a banda que era minha referência na época. Era tudo!!! Pra isso eu (com a ajuda de um paitrocínio) arrumei um YAMAHA DX-11. Fiquei feliz, porque eu achava que, se era o DX-11, era melhor que o DX-7...
Doce ilusão... rsrsrs...
Bem, com esse bichinho fiz muita coisa legal. Me matei de estudar e treinar pra tirar o repertório da banda na época. Levadas de piano, metais em oitava com as duas mãos... Acabei não ficando com a banda porque tinha um garotão que tinha um Roland JV-80, que era o último lançamento naquele ano. E além disso tocava muito, mas muito melhor que eu... O nome dele? Um certo Emerson Pinheiro... (abraço, pastor!).
Claro que continuei, afinal SOU BRASILEIRO!!! (rsrsrs...). E assim que deu troquei o pequeno por um ROLAND U-20, que acabou realmente me colocando no meio dos músicos mesmo. Era um teclado que a galera já usava. Fiquei “mais profissional”. Fiz muita coisa com ele. Rodei muito. Nessa época acabei também tendo contato (mesmo que emprestado) com outros modelos mais profissionais como o Korg M1, o próprio DX-7, JV-1000, etc...
Rapidinho dei um jeito de me desfazer do U-20 (por motivos óbvios) e acabei pegando o teclado que realmente ia fazer diferença: ROLAND JV-90. Ali foi fogo, porque eu já tava tocando melhorzinho. Aprendi a programar, somar timbres, fazer layers, splits, sequenciar (sem trema), montar arranjos... Além de que foi o teclado que eu fiz a minha primeira gravação profissional (mas essa é outra história...).
Fiquei muito tempo com o JV-90... Muitas viagens, muitas bandas, gravações... Foi onde realmente comecei a trabalhar sério. Apesar de muito bom e de eu gostar muito dos timbres dele, vivia no conserto, porque eu entendi que minha mão era muito pesada e acabava quebrando a sensibilidade das teclas (ou a própria tecla) devido a força que eu tocava... Resolvi isso comprando um teclado master de 88 teclas que era lançamento na época: ALESIS QS-8.
Foi outro marco. Nessa época eu já tocava instrumentais e fazia muito show e gravação também... Foi um instrumento bacana também. Rodou muito comigo. Minhas primeiras produções mesmo (com porta-estúdio de 8 canais e bateria eletrônica), foram com ele.
Hoje sou endorsee da KETRON (e logo, logo faço uma postagem exclusiva sobre a marca), e tenho mais algumas coisinhas em casa... rsrsrs...
Ainda tiveram outros. Principalmente na época do Toque no Altar. Mas uma frase que me ensinou e me marcou muito, enquanto estava lendo uma revista Keyboard americana, quando eu ainda estava no DX-11, foi: “Se você não tem o teclado que você quer, CUIDE BEM DO QUE VOCÊ TÊM!”. instrumentos por si só não trabalham sozinhos. Nunca trabalharão.
Coloquei essa história aqui pra que alguns de vocês que são iniciantes - como eu já fui um dia - nunca desanimem por nenhum motivo. Instrumento não é limitação pra ninguém. Todo mundo quer um Motif XS-8 expandido ou um Oasys... mas a música está dentro da gente. Confie em DEUS e estude, cara... Estude muito. Não pra ser igual a alguém, mas pra ser VOCÊ MESMO!!!
Um abraço e curta aí algumas fotos das minhas antigas relíquias. Elas me ajudaram a ser que sou hoje.
Deus abençoe!

Cansado...


Hoje realmente sei como é complicado pra algumas pessoas que tem Blog na internet ficar atualizando. No meu caso, nem por falta de assunto, mas por escassez de tempo mesmo... A mixagem da banda e meus outros projetos tem me consumido muito. Tenho andado muito cansado...

Espero regularizar tudo logo. Enquanto isso vou postando as matérias atrasadas.


Um abraço e boa leitura!

ESSE EU INDICO!




Através do meu amigo Charles Martins cheguei a um CD que me amarrei muito no som, no estilo e na interpretação. Joey Summer tem uma história muito legal na música e vale a pena conferir o som desse cara. O atual guitarrista no Novo Som tem um trabalho solo onde mostra suas influências cantando, compondo e arranjando. Eu indico pra quem curte rock´n roll ouvir o trabalho desse fera...

www.joeysummer.com


Abração, Joey!!! Mandou tudo!!!

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