sábado, 11 de julho de 2009

O BAILE!


O Baile está aí! rsrsrs...

Sempre que nos vemos em uma situação complicada, temos tendência solucionar rápido, mesmo que tenhamos que improvisar soluções. Com música não é diferente. Invariavelmente nos vemos em situações complicadas, que beiram o constrangimento as vezes, e acabamos sendo levados a “nos virarmos” pra coisa funcionar. Quem é músico e nunca se deparou com a situação:

- Por favor, toque a música TAL do cantor TAL?

E o pior de tudo:

- Ah! O tom é sol maior! (e nunca é o tom que o cantor pede...) rsrsrs...

Pra se sair bem em situações como essa que o mais importante para o músico não é a sua capacidade harmônica, melódica ou sua habilidade de NPS (notas por segundo), e sim O BAILE!

O BAILE nada mais é que a expressão usada pra determinar que temos experiência, vivência em diversas situações, musicais ou não. E isso, meu amigo, só com o tempo mesmo. Impossível se aprender no início da vida profissional. É no baile que aprendemos os recursos ou segredos que faz com que nos saiamos bem nas empreitadas (e desastres) musicais do dia a dia. Tocar de tudo e com todo mundo. E deixar um bom resultado.

Tive o prazer de colocar o meu “baile” em dia essa semana. Fui convidado pelo meu parceiro Charles pra fazer um evento com o cantor Alex Gonzaga (vocalista da banda Novo Som, em carreira solo), e estava muito a vontade em fazer isso, já que estou acostumado a tirar 8 ou 10 músicas de cantores pra um evento em um dia ou dois.

Chegando no dia, tudo certo: repertório passado, músicas tiradas, equipamento revisado, e despenco eu pra casa do Charles em Jacarepaguá. Dei só uma conferida nos tons e tals (eu detesto ensaiar... Depois falo sobre isso... Rsrsrs...).

Já na local do evento - uma Igreja Batista hiper-estruturada no Recreio dos Bandeirantes, aqui no Rio - fomos passar o som e detectamos um pequeno problema: o BG da banda (os recursos pré-gravados que não podem ser totalmente executados ao vivo pela banda que acompanham a música, tipo cordas e vocais) deu um rolo. As contagens pro Edmar (baterista) estavam confusas, não tinha todas as músicas e as músicas pareciam que estavam faltando pedaços...

A princípio fiquei meio assim, mas depois olhamos um pro outro e dissemos quase que em uníssono: É O BAILE!

Acabou que eu nem liguei meu arsenal (rs...). Acabei tocando em um Yamaha MO8 que tinha lá na igreja. O Alex chegou e fez o favor de nos tranqüilizar mais ainda relaxando e dizendo “tranqüilo gente... deixa rolar...”.

O fato é: na hora o Edmar acertou todas as contagens (as músicas rolaram limpinhas), o Charles me deu todo o chão que eu precisava pra fazer a harmona legal, o Aroeira (guitarrista) ficou super a vontade (depois que comeu um salgado antes do evento, diga-se de passagem...), e eu mais me diverti do que tudo.

O Alex canta muito. Tem o controle da música na mão o tempo todo. E transmite muita segurança pra banda. Mesmo sem ensaiar junto, deu tudo certo. O evento foi um sucesso e no final ainda tocamos duas músicas livres (sem BG e que nem estavam previstas no repertório), aí que foi a farra mesmo (até porque tinha um piano Yamaha de cauda lá... eu não ia perder a chance de tocar, né? Diversão pura!!!).

Restou a foto e a lembrança de um evento muito legal. E a certeza que música é igual a andar de bicicleta - nunca se esquece, mas sempre se tem um pouquinho mais pra aprender.

O baile está aí! Vamos aprender cada dia um pouquinho, galera!

Abração!

(Na foto: Charles Martins (baixo), Edmar Moura (bateria), Alex Gonzaga, Eu (teclados) e o grande Aroeira (guitarra).

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sexta-feira, 3 de julho de 2009

ATENÇÃO!

Alô galera! O trabalho continua!

Novidades:

1) Estou inaugurando um novo canal de comunicação no Twitter. Não sei usar muito bem, mas eu vou aprendendo... rsrsrs...
www.twitter.com/leandrosilva10

2) O disco da banda Lucas 3 já está no forno (ainda estou devendo o post sobre a parte técnica e a finalização, vai sair já já...). Aguardem porque ficou realmente muito bacana.

Abraços galera!

Deus abençoe!


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